Após a pandemia, franquia de sorvete tailandês terá expansão no Nordeste

A rede Ice Cream Roll fechou mais três contratos com franqueados na região; objetivo é crescer ainda mais

A Ice Cream Roll, a maior franquia de sorvete tailandês do Brasil, já está com o plano de expansão preparado para o pós-pandemia. Foram fechados oito contratos em cinco capitais neste ano: três em São Paulo; uma em Salvador; uma em Recife; uma em Fortaleza e duas no Rio de Janeiro. Atualmente, a franquia conta com 21 unidades, em 5 estados brasileiros. O principal objetivo é expandir a rede de lojas no Nordeste.

Segundo levantamento da ABF, realizado em janeiro de 2020, a região ocupa, atualmente, o terceiro lugar no Brasil, com 16,4% das unidades das 50 maiores marcas de franquia em seu território, atrás apenas da região Sudeste e Sul. Esse número teve um crescimento, já que, em 2018, era 16,2%. Além disso, no ranking de municípios com maior crescimento em número de unidades, no terceiro trimestre de 2019, 7 das 30 cidades, ou seja, 23,3%, são da região Nordeste (Teresina, São Luís, Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió e Natal).

“Após análises, nós consideramos o Nordeste um ambiente com grande potencial de expansão. Hoje, nós temos apenas uma loja na região, no Shopping Parque Maceió, em Alagoas. Depois da quarentena, serão mais três lojas que serão inauguradas. O objetivo é que isso aumente cada vez mais. Teremos uma massa de empreendedores que já sofrem ou sofrerão drasticamente com a crise, e a nossa franquia pode surgir como uma oportunidade”, comenta o CEO da Ice Cream Roll, Roger Rodrigues.

Para viabilizar o plano, duas estratégias foram adotadas pela marca para atrair franqueados. “Hoje, o investimento inicial gira em torno de R$ 104 mil, mas, dependendo de cada caso, conseguimos oferecer subsídios e financiar uma parte desse investimento”, conta Rodrigues. Logo que o isolamento social teve início e os shoppings foram obrigados a fechar as portas, a Ice Cream Roll ajudou no processo de negociação de aluguéis dos espaços dos quiosques. “Entendemos que os shoppings continuam sendo muito promissores, portanto, seguem como nosso foco. Ainda há muitas oportunidades e queremos aproveitá-las”, acrescenta ele.

A previsão de faturamento da rede para este ano é de R$ 8,1 milhões. Diante das prováveis mudanças nos hábitos sociais e de consumo, a marca reorganiza o negócio: implantação do sistema de delivery, que passa a fazer parte do contrato dos novos franqueados (a rede já opera com o projeto piloto em quatro de suas 21 unidades); implantação do uso obrigatório de máscaras pelos funcionários; e a reestruturação do cardápio.

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